Eis que a CBF reconheceu o óbvio. Mais um triste capítulo do futebol brasileiro, permeado de interesses sombrios e unilaterais. Como é que a confederação brasileira de futebol reconhece torneio que não passou de “Rio x São Paulo” como título nacional? Como pôde reconhecer que houve dois distintos campeões brasileiros no mesmo ano? E como pôde reconhecer que um determinado clube foi campeão brasileiro duas vezes no mesmo ano e se recusar a atribuir ao Flamengo o título de campeão brasileiro de 1987? Bastou o homem do Sr. Ricardo Teixeira (O kadhafi do futebol brasileiro) não ser escolhido para presidir o clube e a taça das bolinhas foi para o São Paulo. E agora que os “poderosos” precisam unir forças para que o destino do futebol brasileiro continue nas mesmas mãos, ou melhor, no mesmo canal (ops!) – eis que o Sr. “Kadhafi” Teixeira reconhece o Flamengo como campeão brasileiro de 1987. Só que essa história não acaba por aqui... Pois Brasil, é Brasil! Aqui é terra de monopólio, se rasga contrato e se esquece o passado. Quando o Sport se juntou ao clube dos 13, assinou um contrato que dentre outras coisas abria mão de uma disputa judicial pelo já referido título. O São Paulo desde 2008 optou por uma posição moralmente reprimível. Pois como membro do “clube dos 13” em 1987, participou da manobra política, tida por alguns como “motim” e conseqüentemente concorreu ao título daquele ano junto com as maiores potências do futebol nacional. A decisão por parte do São Paulo em aceitar a “taça das bolinhas”, foi ofensiva, deselegante e imoral - em primeiro lugar, para com um de seus semelhantes (enquanto elementos de uma mesma classe). Em segundo, para com um parceiro político. E em terceiro, para com a instituição (clube 13) da qual fazia parte. Instituição essa que hoje vive seus momentos finais, justamente pela falta de união e comprometimento de suas partes. E assim segue a vida nos bastidores do futebol brasileiro... bastidor esse que representa à altura os “milhões em ação”!
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Loronix
Aproveito a oportunidade para saudar aquele que na minha opinião foi o maior e melhor blog de música brasileira da história. Tenho certeza de que todos que tiveram o privilégio de conhecer e acompanhar o blog lembram com saudades dos inolvidáveis e felizes posts. “Zecalouro” e seus fieis colaboradores prestaram um serviço impecável tanto para a memória da música brasileira como para imagem da cultura nacional no exterior. Pois mais da metade de seus seguidores eram estrangeiros. O lado bom é que outros blogs apareceram e deram continuidade ao trabalho.
Pós Eleição...
Quem não quer o bem das pessoas que nos são fieis? Pois bem! Recentemente o planalto nomeou Jeter Ribeiro de Souza assessor da presidenta Dilma. E daí? É que o mesmo curiosamente teve seu nome envolvido na quebra do sigilo bancário do caseiro (lembra?). Supostamente foi ele que à pedido do então presidente da Caixa Econômica Federal imprimiu uma cópia do extrato do caseiro. No entanto vale constar que Jeter afirma categoricamente que Palocci não teve nenhum envolvimento com sua promoção de ex-gerente de banco (envolvido em supostas atividades ilícitas) à assessor da presidenta da república. Bom pra ele. E pra nós?
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Take the matter of being born
Excelente interpretação da poesia de E. E. Cummings feita por Kim Rose, Jami Sieber (violoncelo), Julie Wolf (piano), Michaelle Goerlitz e Susu Pampanin (percussão).
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Aposentadoria de Ronaldo, vulgo Fenômeno.
Ronaldo oficializou na tarde de hoje o fim de sua bem sucedida carreira nos gramados. De fato o mesmo foi um grande jogador. Merecidamente considerado melhor do mundo em três ocasiões. E só! É obvio que essa despedida tem gosto de “já vai tarde”, pois Ronaldo não soube encerrar dignamente sua trajetória. "Maculou" seu retorno ao futebol brasileiro criando rixa desnecessária com o Flamengo, time que tantas vezes exaltou publicamente. "Maculou" sua reputação quando ignorou o fato de que marketing não ganha jogo. "Maculou" sua credibilidade quando deixou os interesses da “Ronaldo S.A” falarem mais alto do que as aspirações do jogador Ronaldo Luís Nazário de Lima, esse sim fenomenal. O povo brasileiro não deve nada ao Ronaldo. Tudo que ele conseguiu, foi em causa própria. Ações altruístas nunca fizeram parte da história do esporte, nem quando do mesmo não se almejava compensações financeiras. Essa idéia de que cabe aos espectadores serem gratos e submissos às pretensas celebridades é historinha da Globo... Espectador é tão partícipe quanto os ditos “heróis”. Principalmente no sistema em que vivemos. Capitalista!
Enquanto isso no Egito...
Enganam-se os que acreditam que a saída de Mubarak, por si só, venha a resolver os problemas do povo egípcio. Mais importante que a renuncia será o resultado das eleições previstas para daqui a seis meses. Pois é ai que veremos o real interesse do povo, ou mais precisamente a real disposição de espírito da maioria. Se a Era de Mubarak não foi das melhores, não podemos esquecer que antes dele como “presidente”, a qualidade de vida ali era terrível. Guerra contra Israel (1967) e Guerra contra Líbia (1977). Hoje o poderio bélico das forças armadas egípcias coloca o país entre as dez mais fortes potencias mundiais. Tudo que o mundo menos precisa no momento seria uma nova "frente" de países árabes.
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