terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

CBF, Kadhafi, Flamengo, São Paulo, bolinhas e unas cositas más...




Eis que a CBF reconheceu o óbvio. Mais um triste capítulo do futebol brasileiro, permeado de interesses sombrios e unilaterais. Como é que a confederação brasileira de futebol reconhece torneio que não passou de “Rio x São Paulo” como título nacional? Como pôde reconhecer que houve dois distintos campeões brasileiros no mesmo ano? E como pôde reconhecer que um determinado clube foi campeão brasileiro duas vezes no mesmo ano e se recusar a atribuir ao Flamengo o título de campeão brasileiro de 1987? Bastou o homem do Sr. Ricardo Teixeira (O kadhafi do futebol brasileiro) não ser escolhido para presidir o clube e a taça das bolinhas foi para o São Paulo. E agora que os “poderosos” precisam unir forças para que o destino do futebol brasileiro continue nas mesmas mãos, ou melhor, no mesmo canal (ops!) – eis que o Sr. “Kadhafi” Teixeira reconhece o Flamengo como campeão brasileiro de 1987. Só que essa história não acaba por aqui... Pois Brasil, é Brasil! Aqui é terra de monopólio, se rasga contrato e se esquece o passado. Quando o Sport se juntou ao clube dos 13, assinou um contrato que dentre outras coisas abria mão de uma disputa judicial pelo já referido título. O São Paulo desde 2008 optou por uma posição moralmente reprimível. Pois como membro do “clube dos 13” em 1987, participou da manobra política, tida por alguns como “motim” e conseqüentemente concorreu ao título daquele ano junto com as maiores potências do futebol nacional. A decisão por parte do São Paulo em aceitar a “taça das bolinhas”, foi ofensiva, deselegante e imoral - em primeiro lugar, para com um de seus semelhantes (enquanto elementos de uma mesma classe). Em segundo, para com um parceiro político. E em terceiro, para com a instituição (clube 13) da qual fazia parte. Instituição essa que hoje vive seus momentos finais, justamente pela falta de união e comprometimento de suas partes. E assim segue a vida nos bastidores do futebol brasileiro... bastidor esse que representa à altura os “milhões em ação”!

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